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domingo, 29 de octubre de 2017

Falta de Energia

Fonte :KUP
Falta de energia encerra Fábrica de Cimento no Kwanza - Sul
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A empresa de Cimento, Yetu, do Kwanza – sul, vai encerrar o seu funcionamento oficialmente no dia 1 de Novembro de 2017, e dispensar os 140 funcionários, tornou pública a notícia a direcção da empresa, no encontro que manteve recentemente com a imprensa.
A empresa, considerada a terceira maior de África, na África Austral, abriu em Janeiro de 2014, tal como informou o director das operações, Edmundo Ferreira, e com o efectivo de mais de mil trabalhadores.

“A nossa situação actual é que, está previsto parar todas as operações no fim do mês, isto é derivado do stock de cimento que temos que vai terminar. Nós temos a fábrica desde os finais de Janeiro com dificuldades, temos a produção paralisada, devido os problemas que a gente tem com o fuel. Desde fins de Janeiro, nós viemos a produzir cimento, com o stock que tínhamos armazenado, que, entretanto, chegou ao fim. No fim de Outubro a fábrica vai mesmo paralisar em total. Não vai haver cimento para a gente poder servir Kwanza-sul ou ao Sumbe. Vamos terminar”, assegurou o responsável.
A fábrica que depende do abastecimento do combustível, unicamente do tipo HFO, para o seu funcionamento, vai testemunhar a sua paralisação devido as dificuldades para a obtenção deste produto, fornecido unicamente pela Sonangol.
“Esta empresa foi projectada que, só podíamos usar um tipo de combustível. Há uns constrangimentos no fornecimento de combustível, que não cabe a nós aqui da produção. Nós não temos a informação sobre essa parte, relativamente o fuel ou o HFO fuel”.
O Sociólogo Óscar Lourenço considera que a despensa dos 140 efectivos, por consequência do encerramento da empresa, condiciona o progresso social das suas famílias.
“Estamos a falar de pessoas que, tinham sob sua alçadas quatro, cinco filhos, e esposas e outros membros da família. Como sabemos, estamos em África, e as nossas constituições são muito alargadas. Colocar essas pessoas à olho da rua é condicionar o progresso social dessas famílias”.
Para o Sociólogo, o fenómeno terá grandes implicações como o empobrecimento, o aumento da fome e a pobreza, e o aumento do índice do desemprego nas famílias afectadas, em particular, e na sociedade.
“As grandes implicações estão mais ou menos para ou passam, principalmente para o empobrecimento da família, passam pelo aumento da fome e a pobreza, passa também pelo aumento do índice do desemprego. E, isso é uma condição difícil, é uma condição penosa que esses trabalhadores vão ser submetidos a partir de agora”.