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domingo, 4 de junio de 2017

Milhares de Angolanos Marcham por Eleições Transparentes

Fonte :KUP
Milhares De Angolanos Marcham Por Eleições Justas, Livres e Transparentes
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A UNITA mobilizou milhares de angolanos para uma manifestação nacional, que visa protestar contra as violações praticadas pela Comissão Nacional Eleitoral – CNE e exigir que a entidade que vela pela condução do processo eleitoral corrija o que está mal, no que respeita a contratação das empresas para a prestação de serviços eleitorais e sistema tecnológico, a espanhola INDRA e a portuguesa SINFIC, ambas conotadas com graves irregularidades nas eleições nas eleições de 2008 e 2012.

Em Luanda, a Manifestação que teve como ponto de partida os Congolenses, marchou até à Praça da Independência, e teve como ponto mais alto a declaração do Presidente da UNITA, Isaías Samakuva, que prestou explicações das violações que a Comissão Nacional Eleitoral cometeu e que podem ter influência negativa nos resultados das eleições de 23 de Agosto, se não forem corrigidas.

Isaías Samakuva, interrompido repetidas vezes pela multidão eufórica detalhou as razões que estão na base da manifestação e defendeu a necessidade urgente da CNE agir de acordo com a lei, na contratação das empresas, sob pena de as manifestações continuarem nas ruas de todas as cidades de Angola.

“Nós vamos exigir a correcção daquilo que está errado e tudo se faça de acordo com a lei”, avisou Isaías Samakuva, falando para milhares de angolanos que aderiram à manifestação em Luanda.

O líder da UNITA ameaçou voltar a próxima semana às ruas, se a CNE não mudar.

“Nós vamos esperar até segunda-feira, se a CNE não mudar, estaremos aqui novamente”, disse Samakuva, reiterando o apelo aos angolanos para a sua adesão à manifestação para obrigar a Comissão Nacional Eleitoral a agir de acordo com a lei.

Segundo Isaías Samakuva, as eleições têm de ser livres e justas para retirar o MPLA do poder.

Aos presentes foram lidos dois documentos importantes que contêm as violações da lei pela CNE. A Manifestação decorreu de maneira ordeira e pacífica, e em todas as 18 capitais provinciais.