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lunes, 21 de noviembre de 2016

ASACITA Realiza sua 3ª Assembleia Geral

Fonte :Unitaangola
ASACITA realiza a sua 3ª Assembleia Geral
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A Associação dos Antigos Combatentes para a Independência Total de Angola (ASACITA), realiza de 18 a 19 de Novembro de 2016, em Luanda, a sua 3ª Assembleia Geral, sob lema: ASACITA – 13 Anos Unidos pela Defesa da dignidade do Antigo Combatente, em cumprimento dos estatutos da organização, sob direcção do Presidente da mesma, Antonino Chiyulo.

Dentre as várias tarefas importantes, o fórum vai discutir várias questões inerentes à vida da Associação e renovar mandatos da direcção desta agremiação, que defende e promove os direitos de todos os antigos combatentes de Angola.


No seu discurso, Antonino Chiyulo, lembrou que a agremiação que coordena é um órgão não governamental, apartidário, de utilidade Pública e por isso parceira do governo.

"Este factor, associado ao facto de a ASACITA ser uma Associação de utilidade pública, significa que ela é parceira do governo e por isso sempre que for necessário bateremos as portas das Instituições, tal com tem sido, para que os interesses dos nossos Associados sejam acautelados e quiçá se dê uma real dimensão de Associação de utilidade Pública", disse.

Na ocasião, o presidente daquele organismo dos antigos combatentes assegurou que a Associação está presente em todo país, e fez saber que do elevado número de antigos combatentes e veteranos da Pátria que a organização controla, apenas 3.416 antigos combatentes beneficiam da sua pensão de reforma.

"A nossa Associação está presente em todo o país e controla 72.000 Associados dos quais 51.669 Antigos Combatentes, 20.331 Viúvas e órfãos. Deste efectivo, beneficiam apenas da pensão de Antigos Combatentes, 3.416 enquanto outros esperam a sua inserção no sistema, o que tem preocupado a Direcção da Associação, pois, muitos processos deram entrada e até a data estamos a espera dos seus deferimentos pelo Órgão de tutela", esclareceu.

Decorridos 34 anos, desde a idéia da criação da Associação, o espírito de solidariedade e unidade constitui uma exigência da organização, para deixar um legado para uma Angola mais unida na diversidade, para que o usufruto da grande riqueza que é o capital humano,4 semeie a honra e a dignidade que o país merece na África e no mundo, conforme referiu o responsável da ASACITA, que adquiriu personalidade jurídica em 2004.

Antonino Chiyulo disse no princípio do encontro que conta com a participação de delegados vindos de 12 províncias do país e alguns convidados que, a actual e futuras gerações não esquecerão os sacrifícios consentidos por muitos dos seus Associados e Antigos Combantes do país, pela libertação da pátria.

"Muitos dos nossos Associados, senão todos, sonharam ter um destino diferente na vida, do que se seguiu depois de aderir a luta de libertação, mas naquela altura e no fervor da libertação das Nações Africanas, a Pátria clamava pelo esforço dos seus filhos e assim foi feito e a história registou. Este feito ficará gravado na memória colectiva da actual e futuras gerações".